Atacama parte 2: Valle de La Luna

Não há na Terra um lugar tão parecido com Marte. E, por isso, até os robôs interplanetários da Nasa são testados neste recanto do Chile!

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Visitar o Valle de La Luna me deu a sensação de estar em um filme de ficção científica. Faz sentido: aqui a Nasa testa protótipos das sondas que envia a Marte, pois nenhum lugar na Terra se parece tanto com a superfície do Planeta Vermelho.

O Valle fica a apenas 13 km de San Pedro, está junto à Cordillera de La Sal e faz parte da Reserva Nacional dos Flamingos, um santuário natural protegido pelo governo do Chile.

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Violência geológica – É uma área imensa de dunas e formações rochosas de até 500 metros de altura, com contornos dramáticos, bem ao estilo dos recantos formados pela violência geológica de outras eras no país andino.

As imagens podem sugerir que o passeio seja difícil, mas isso não é verdade. Isso porque o estacionamento da entrada mais próxima a San Pedro fica já na área mais alta. Assim, a partir dele, você caminha 10 minutos e já está no topo da Grande Duna.

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O teatro da natureza – De lá, a visão do vale e da montanha chamada Anfiteatro (foto abaixo) é absolutamente fascinante. Por sinal, do caminho também se avista o vulcão Licancabur ao longo, com seus 5920 metros de altitude.

Vida animal? A única espécie que dá as caras por ali é um réptil, o lagarto-de-Fabian, Mas eu não tive a sorte de encontrá-lo.

Se você tiver bom preparo físico, pode descer para o fundo do Valle a pé. Mas lembre-se: estamos a mais de 2 mil metros de altitude, onde há menos oxigênio. Eu optei por ir de carro e não me arrependi.

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O sal da terra – Lá embaixo, pode se ver as encostas branquinhas. Mas não é neve, não. Trata-se de sal. Sim, essa região toda já esteve no fundo do oceano milhões de anos atrás, e o sal aflora na terra como que por mágica. Tanto que há uma antiga estação de extração do mineral por ali, a Mina Victoria.

Nessa porção mais baixa também estão as Três Marias, uma pequena formação de rochas muito incomum, como se fossem torres diminutas. Por incrível que pareça, alguns anos atrás um turista destruiu uma delas ao tentar se apoiar para fazer uma foto…

Por fim, vale a pena dirigir mais um pouco até o Mirante de Cari e a Piedra del Coyote. Trata-se de uma das  mais belas vistas panorâmicas da região, para o vale branquinho de sal e de onde se avistam as três cadeias de montanhas da região:  as cordilheiras Domeyko, De la Sal e dos Andes, claro.

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Viajei a convite da
Tierra Hotels
www.tierrahotels.com

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Publicado por Paulo Mancha

Jornalista especializado em turismo, foi editor chefe da Revista Viajar pelo Mundo e repórter das revistas Terra e Próxima Viagem. Desde 2003, fez mais de 50 reportagens internacionais e, em 2012 e 2014, foi agraciado com o Prêmio de Melhor Reportagem da Comissão Europeia de Turismo. Comentarista esportivo do canal ESPN, Paulo decidiu unir neste blog as duas paixões: viagens e esportes.

Um comentário em “Atacama parte 2: Valle de La Luna

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