Um país apaixonante. Assim é essa nação repleta de atrativos naturais, históricos e religiosos – e quase dempre alheia às turbulências de seus vizinhos
Adaptação da reportagem publicada na revista Viajar pelo Mundo – Fotos: VisitJordan.com
“É sua primeira vez na Jordânia? Então se prepare para mudar seu conceitos…” A frase do guia Mahfouz AlHafize começou a fazer sentido ainda no caminho do aeroporto para o hotel, na capital Amã. Avenidas modernas, bairros elegantes, vida noturna… E, sobretudo, um ar despreocupado, uma descontração que nem de longe lembra o conturbado Oriente Médio.
A Jordânia é assim: uma ilha de paz, que não se envolve numa guerra há quatro décadas, livre de atos terroristas, famosa pelas boas relações com Israel e com um governo liberal – pelo menos se comparado aos vizinhos.
Quem imaginaria, por exemplo, que o monarca Abdullah II já fez uma ponta no seriado Jornada nas Estrelas? Aconteceu quando ele era estudante, na Califórnia. E quem poderia conceber que a rainha de um país muçulmano andasse sem o tradicional véu na cabeça e se vestisse na melhor moda ocidental? É assim que se comporta a Rainha Rania, uma ex-administradora de empresas que estudou na Universidade Americana do Cairo e roda o mundo participando de causas humanitárias.
Não é de admirar que uma nação com essas características faça os turistas estrangeiros se sentirem bem. Por isso mesmo, o país de 6 milhões de habitantes, que pode ser cruzado de norte a sul em apenas cinco horas de carro, tornou-se um destino obrigatório para quem deseja conhecer o Oriente Médio – sem sobressaltos e com muito conforto.
Amã – encontro de eras
Com 2 milhões de habitantes, a capital da Jordânia representa o encontro de dois mundos. Ou melhor, de duas eras. Ela tem construções de quase dois mil anos bem-preservadas, ao lado de shopping centers e hotéis de luxo recém-inaugurados.
Em menos de dez minutos, fui do elegante bairro de Abdoun – onde estão os centros comerciais mais chiques, cafés e lojas de grife – até o Anfiteatro Romano, perto do humilde bairro palestino. De um lado, mulheres vestidas à moda ocidental, gastando seus dinares no suntuoso Amman Mall, além de executivos e bons vivants fumando o narguilé tranquilamente em mesinhas nas calçadas. Do outro, gente simples trajando o hijab – a vestimenta típica, que inclui o véu na cabeça – e atendendo rigorosamente ao chamado dos alto-falantes para as orações nas mesquitas. No meio, as ruínas, testemunhando o encontro de passado e presente.
O restos do Anfiteatro, vale dizer, são o ponto alto de uma visita a Amã, assim como a Cidadela, logo ao lado. Isso porque, bem no centro da metrópole, você se depara com uma montanha e, no topo dela, um templo erguido para o herói grego Hércules há 2 mil anos, assim como uma igreja cristã bizantina do século 5. Tudo muito bem-conservado e valorizado por um povo que não crê nem no mito helênico, nem nos dogmas cristãos.
Esse pluralismo é uma característica de Amã. A cidade cresceu graças à imigração de palestinos (depois da criação do Estado de Israel), circassianos (fugidos da União Soviética), armênios cristãos e iraquianos refugiados. Para o visitante, isso se traduz numa agradável “flexibilidade” de costumes. Durante minha jornada, por diversas vezes, garçons e vendedores me ofereciam cervejas locais e outros drinques – que eles próprios não bebem, já que os preceitos islâmicos proíbem o álcool.
Assim, há excelentes cartas de vinhos nos restaurantes, incluindo o célebre Mount Nebo, tinto feito no exato lugar onde, segundo a crença, Moisés subiu aos céus após conduzir o povo hebreu até a Palestina.
Um desses restaurantes memoráveis é o Fakhr al Din, famoso pelo seu kebab halabi – cubos de carne picada, grelhados lentamente sobre carvão vegetal e servidos com cebolas caramelizadas, especiarias e pasta de gergelim. No final, ainda servem o arak, licor alcoólico feito de tâmaras e anis.
Mas nenhuma visita a Amã é completa sem uma boa caminhada pelos souks e zonas comerciais. Se você quer produtos autênticos, deixe de lado os shoppings de Abdoun e vá ao Balada, o bairro central da cidade, coalhado de lojinhas de bijuterias, doceiras e banquinhas que vendem artesanato. Perder-se por ali é uma experiência digna das melhores memórias de viagem.
Jerash e Ajloun – passado de glórias
Conforme o carro cruzava as impecáveis estradas jordanianas rumo a Jerash, no norte do país, o guia Mahfouz me dizia: “Nem 40% das construções romanas foram exploradas até hoje. Muita coisa ainda está sob as areias”.
Essa é apenas uma das inúmeras surpresas que os sítios arqueológicos da Jordânia revelam. A região foi amplamente povoada pelo Império Romano, na Antiguidade, e pelos bizantinos depois. Junte a isso os desertos que se movem devido ao vento durante séculos e você terá milhares de construções, templos, palácios e cidades parcialmente encobertos.
“Dois anos atrás, os alemães acharam um túnel de 100 km”, empolgava-se o ex-jogador de futebol que hoje leva visitantes por todo o país, vestindo roupas à la Indiana Jones e o inconfundível lenço palestino vermelho e branco no pescoço.
O túnel a que ele se referia fica na fronteira com a Síria e, aparentemente, era um aqueduto – uma das dádivas tecnológicas dos romanos. Em Jerash, até hoje se visualiza o intrincado sistema de canais subterrâneos que trouxe vida a um lugar tão árido. Conhecida na Antiguidade como Gerasa, é a mais bem-preservada cidade romana do Oriente Médio e um dos mais importantes pontos turísticos do país.
Ali ainda estão de pé um templo dedicado à deusa Artêmis, outro para Zeus, um arco monumental erguido para homenagear o Imperador Adriano, um fórum com mais de 200 colunas em mármore, dois anfiteatros e um impressionante hipódromo.
Diariamente, este último recebe exibições que remontam à vida de dois milênios atrás: há corridas de bigas (espécie de charrete de duas rodas levada por cavalos) e simulações de batalhas.
Igualmente estonteante é o panorama oferecido por outra construção histórica, a meia hora de carro dali. É o Castelo de Aijloun, no alto do Monte Jabal Auf. Erguido em 1214, a imponente fortaleza serviu para defender a região dos invasores franceses durante as Cruzadas. “Foi usado pelos guerreiros de Saladino”, orgulha-se o guia Mahfouz. Fácil entender: ele se refere a Salaḥad-Din Yusuf ibn Ayyub, possivelmente o maior herói de todos os tempos dentre os árabes da Jordânia.
Não bastasse a beleza da construção em si, há a paisagem. Está 800 metros acima dos vales ao redor, permitindo uma visão magnífica dos quatro pontos cardeais – da Síria, ao norte, ao Vale do Jordão, ao sul; da Terra Santa, ao oeste, aos desertos do leste, em direção ao Iraque.
Tudo isso muito fácil de alcançar, já que há estradas asfaltadas até o topo, com direito aos simpáticos vendedores de café e artesanato no caminho.
Aqaba – diversão e compras
Uma das características mais bacanas da Jordânia é a facilidade de cruzar o país de um extremo a outro. Principalmente nos últimos dez anos, quando o rei Abdullah II – fanático por motos Harley Davidson e afins – determinou a transformação das antigas estradas em rodovias de primeiro mundo. Assim, de Jerash, no norte, a Aqaba, no sul, é possível ir em menos de cinco horas, apreciando o deserto no caminho.
Graças a isso, a cidade-balneário do Mar Vermelho tornou-se destino de fim de semana da classe média-alta da capital, Amã, assim como de viajantes estrangeiros. Trata-se de um dos melhores lugares do mundo para praticar o mergulho autônomo (com cilindros de ar comprimido), devido à intensa vida marinha de suas águas tépidas.
E com a crise política no vizinho Egito, que espantou os turistas da famosa Sharm El Sheik, o recanto jordaniano ganhou ainda mais importância e renome.
“Aqui, tudo acaba em festa; você, do Brasil, vai adorar”, previa o guia Mahfouz AlHafize. De fato, é a cidade mais “ocidental” do país, com avenidas arborizadas à beira-mar inspiradas nas vilazinhas da Riviera Francesa e alguns trechos de orla que lembram até mesmo Copacabana.
A areia é escura, é verdade, e biquínis são permitidos somente nas praias dos resorts, como o Movenpick e o Radisson. Ainda assim, o clima é de descontração. Aliás, uma descontração intrigante: a cidade se situa num dos pontos mais estratégicos e críticos do Oriente Médio, a fronteira marinha quádrupla de Jordânia, Egito, Israel e Arábia Saudita.
Os turistas que se bronzeiam na praia podem ver no horizonte, por exemplo, a vizinha cidade de Eilat, no lado israelense. No passado, sua localização ensejou a construção de marcos como o Forte de Aqaba, erguido no século 14 e até hoje o maior ponto de visitação da cidade. Também rendeu célebres batalhas, como na revolta árabe de 1916 contra a dominação turca, mostrada no clássico de Hollywood Lawrence da Arábia.
Alheios às implicações geopolíticas, habitantes e turistas aproveitam não apenas as praias, mas a gastronomia, a vida noturna e as compras do balneário – que, vale dizer, é uma zona franca de impostos e, portanto, repleto de bons preços nas vitrines. Há ruas inteiras tomadas por lojas de ouro e joias, assim como outras onde se encontram sedas, tapetes de todos os tipos e roupas.
Comer bem é marca registrada do lugar. E ninguém precisa ir a restaurantes caros para isso. No Ali Baba, bem na zona turística do balneário, é possível degustar pescados do Mar Vermelho preparados com o excelente azeite de oliva local. É o chamado Sayadieh, prato que vem acompanhado de arroz frito misturado a amêndoas. Ou, ainda, as tradicionais porções de hommus (pasta de grão de bico) e berinjela assada. Tudo pelo equivalente a R$ 30 por pessoa.
Para não falar nas guloseimas vendidas em banquinhas de rua, como a shwarma (carne de carneiro desfiada, servida no pão sírio) ou as frutas secas. O melhor lugar para achar tudo isso é o Souk by the Sea, um mercado a céu aberto na rua Al-Nahda, bem no centro. Não admire se vir o rei parar sua moto por ali para comprar um colar de ouro e degustar um sanduíche…
Petra e Wadi Rum – prodígios do deserto
“Os estrangeiros muitas vezes pensam que a Jordânia se resume a Petra. Apesar de errado, dá para entender a razão, já que o lugar é fora do comum mesmo.” A afirmação pode soar prepotente quando transcrita, mas foi feita sem qualquer arrogância, caro leitor.
Mais uma vez, veio de meu guia Mahfouz, durante a jornada pelo país. E ele tem toda razão. Petra é algo de outro planeta. Um gigantesco complexo de construções esculpidas há 1.900 anos na pedra das encostas, absolutamente escondidas no fundo de um vale.
Para se ter ideia de quão especial é esse lugar, basta dizer que, após ter sido abandonado pelo povo que o criou, os nabateus, e pelos bizantinos, no ano 1106, o complexo desapareceu dos mapas – ficou esquecido, foi encoberto pela areia e muitos passaram a achar que era somente uma lenda. Até ser “redescoberto” em 1812 e trazido à tona a partir de 1949, quando as escavações começaram a retirar milhões de toneladas de areia e revelar suas maravilhas.
Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a “cidade de pedra” fica no meio do deserto e só pode ser alcançada a pé, após uma caminhada de meia hora por um estreito cânion, cheio de curvas e desvios que parecem dar em becos sem saída.
No final da trilha, ergue-se o “Tesouro”, nome pelo qual é conhecido o maior e mais famoso nicho esculpido nas pedras. E pasme: não se trata de um palácio ou templo. Os nabateus moravam em casas comuns e usavam as rochas como túmulos. O mais suntuoso cemitério que se tem notícia desde a construção das pirâmides do Egito.
Visitar Petra não exige grande esforço físico, apesar das distâncias – até porque os beduínos da região ganharam do governo permissão para levar os turistas em charretes, o modo mais pitoresco (e cômodo) de conhecer o enorme sítio arqueológico. Sem contar que há bons hotéis nas imediações, como o Movenpick Resort.
Aventura maior é ir até Wadi Rum. Esse nome designa um conjunto de formações rochosas absolutamente intrigantes, bem no meio do deserto do sul da Jordânia. As visitas ali são feitas de jipe, partindo de Aqaba, Amã ou Petra, num passeio sujeito a tempestades de areias e dunas que se movem.
É chamado por muitos de “um pedaço de Marte na Terra”, devido à semelhança que guarda com as fotos enviadas pelas sondas espaciais da NASA. “Para mim, é apenas o Céu na Terra”, diz com ar poético o guia Mahfouz – que em seu currículo tem diversas vidas de viajantes perdidos no deserto salvas ao longo dos anos (é a ele que o governo recorre sempre que alguém some). Ao contrário dos europeus e americanos, ali ele está em casa.
Mar Morto – da guerra ao luxo
Você certamente já ouviu falar do Mar Morto. Seja na Bíblia, seja nas aulas de ciência da escola, esse lago, formado pelo represamento do Rio Jordão, bem no meio da Palestina, sempre ganhou destaque. Não faltam motivos. A começar pelos geográficos. Ele fica 423 metros abaixo do nível do mar. Ou seja, numa enorme depressão, como existem poucas mundo afora.
Depois, há razões científicas para sua notoriedade. O Mar Morto tem salinidade oito vezes maior que os oceanos, fato que impede a vida em suas águas e causa fenômenos bizarros, como a superflutuação (pode-se tranquilamente tirar um cochilo enquanto se boia na água – é virtualmente impossível se afogar ali).
Mas são os motivos históricos e religiosos que botaram esse rincão perdido no deserto no mapa turístico internacional recentemente. Encravado na fronteira entre Jordânia e Israel, o Mar Morto fazia jus ao nome até 1992.
“Aqui só havia bases militares”, lembra Mahfouz, que mesmo orgulhoso de sua ascendência palestina, faz questão de repudiar a violência. Exatamente como pensava o então rei Hussein, ao assinar um tratado de paz com Israel, que mudou os rumos da região. Sem a perspectiva de uma guerra iminente, os tanques e soldados deram lugar a resorts de luxo e turistas europeus, americanos e asiáticos.
Ganharam os muçulmanos, com a afluência de dólares e euros; ganharam os judeus israelenses, que também puderam estabelecer seus resorts na margem oposta; ganharam os cristãos, que passaram a ter acesso a dezenas de pontos de interesse religioso citados na Bíblia.
Atualmente, há cinco grandes resorts ao longo dos 50 km da orla do lado jordaniano. São hotéis de estirpe, como o Movenpick, o Marriot e o Kempinski. Hospedar-se num deles é garantia de deslumbrar-se com o cenário de águas azuis e encostas rochosas caprichosamente delineadas pelo tempo. E também de aproveitar mimos e confortos extremados.
No Kempinski, por exemplo, as diárias incluem laptop, iPod, engraxate e alfaiate. Pode-se relaxar em uma de suas quatro imponentes piscinas, desfrutar dos tratamentos com lama do Mar Morto no spa temático ou simplesmente ver o pôr do sol fumando a shisha (versão local do narguilé), que vem com um cardápio de fumos tão exóticos quanto era de se esperar num lugar assim: de flores de tamarindo a limão com mel, os sabores agradam até mesmo aos antitabagistas.
Há vida também fora dos resorts. Os mais aventureiros podem explorar a Caverna de Ló – o personagem bíblico salvo da destruição de Sodoma e Gomorra – ou desbravar a reserva Mujib – um profundo cânion onde operadores locais de turismo de aventura levam os visitantes para excitantes expedições de rafting e rapel.
“Não há lugar mais cheio de vida que o Mar Morto”, disparou Mahfouz, meu guia, rindo-se do próprio trocadilho. Não dá para discordar.
Betânia e Madaba – orgulho cristão
“Está aqui: leve para sua mãe”, disse gentilmente o guia muçulmano ao me entregar uma garrafinha d’água. “Se ela é católica, vai gostar!” Afinal, não era uma água qualquer, e sim aquela que corre num riacho pela região de Betânia-Além-Jordão.
Segundo arqueólogos e historiadores, foi nesse recanto desértico que João Batista realizou seus batismos dois mil anos atrás. E, portanto, nesse ponto exato Jesus Cristo teria sido imerso em águas sagradas.
Obviamente, é um local de significado especial para os cristãos. Milhares o visitam semanalmente e mais de dez pequenas igrejas foram erguidas à margem do rio, para que os peregrinos possam orar. Algo que demonstra ainda mais o caráter pluralista e tolerante dos jordanianos – na sua maioria islâmicos.
Perto de Betânia, fica outro ponto de romaria dos cristãos: o Monte Nebo. Segundo a crença, foi no alto dessa colina que Moisés ascendeu aos céus no fim de sua vida.
Hoje, há um templo cristão moderno ao lado das ruínas de uma igreja bizantina da Idade Média, além de um memorial dedicado a Moisés e um mirante com vista para toda a região, coalhada de oliveiras e vinhedos.
E se essa porção do território jordaniano apela tanto à religiosidade cristã, não é surpresa ver que existe uma cidade com milhares de católicos, ortodoxos e protestantes. Trata-se de Madaba, onde quase 45% dos habitantes são cristãos.
A atração mais conhecida por ali é o mapa-mosaico da Igreja de São Jorge. Esse templo ortodoxo foi erguido sobre as ruínas de uma capela dos tempos em que os bizantinos dominavam o lugar, no século 6 depois de Cristo.
Descoberto durante a construção da nova igreja, em 1896, o mapa milenar aponta os principais locais bíblicos, desde o Líbano até o Egito. São 16 metros de comprimento e mais de 2,5 milhões de ladrilhos coloridos, formando uma das mais belas obras de arte bizantina já encontradas.
Em Madaba, a gastronomia também é sagrada. A união de duas culturas deu origem a restaurantes que deliciam os turistas, como o Haret Jdoudna – o mais disputado da região. Ele serve a mezza – uma infinidade de petiscos de origem árabe, grega e turca, indo da salada tabule à kafta (espetos assados de carne moída temperada com hortelã e outras especiarias).
Tudo isso numa construção centenária, com paredes de pedra e mesas dispostas entre objetos de arte e artesanato à venda. Na sobremesa, os garçons coroam a refeição com o mohalabieh, um manjar com calda de damascos e figo, servido com licor ou arak.
“O maior pecado que se pode cometer em Madaba é recusar essa sobremesa, não?”, disse eu ao atencioso guia Mahfouz AlHafize, após dias e mais dias de visitas a lugares religiosos e conversas sobre islamismo, cristianismo e outros “ismos”. Ele, na sua sabedoria beduína, apenas sorriu e continuou degustando a doce iguaria jordaniana.
O jornalista Paulo D’Amaro viajou a convite do Jordan Tourist Board (visitjordan.com)
Quero conhecer!